segunda-feira, julho 31, 2006

Fogo, não posso deixar de escrever...

Na sequência de outros anteriores, este governo tem pactuado (resta apenas saber em que grau) com o 'negócio' dos incêndios em Portugal.
Não há palavras para descrever, no seu triste conjunto, um crime de tão grande envergadura, digno dos maiores atentados que se têm feito ao país.

Acuso os Governos de Portugal de conluio, acuso os portugueses detentores desse conhecimento de traição!

Por vezes a Justiça, a verdadeira, chega tarde, mas chega... sempre!

quarta-feira, julho 26, 2006

Oh, Israel, porque abusas de uma razão?

E este alvo de 'azul' pintado e com as letras 'UN' também foi estudado meticulosamente?
Ou os canos dos canhões estão desfasados da realidade?
Israel deseja uma guerra séria; os EUA também; o Hezbollah também; os fanáticos dos dois lados também; os teóricos realistas também; e as crianças que ainda não são de ninguém?

quinta-feira, julho 20, 2006

Médio Oriente... a ignorância...

Do ar fui observador de umas fotos que me enviaram do Líbano.
Não posso deixar de registar o choque, porque não há homenagens para prestar, que é ver as vítimas da chacina quotidiana que por ali se vai produzindo.
Só os 'realistas', os políticos do passado podem prestar homenagens. A morte nunca se resolverá com homenagens. Não passam apenas de estúpidas desculpas ou tentativas de limpeza de consciências mal arrumadas de gente que não fez tudo para evitar os males da guerra. Sim, essa guerra que os teóricos defendem como necessária. apenas também porque as bombas não lhes caiem na cabeça e não lhes desfaz os filhos como aconteceu a estes dos quais ninguém estará interessada em soletrar os nomes. Nomes que continuarão desconhecidos como se nunca tivessem vivido na Terra.

As crianças por terra, perfeitamente em partes, queimadas e naturalmente mortas, não autorizam ninguém a dizer... nada para defesa de princípios, de política, de seja o que for.
Em 2006, assistir a esta barbárie, sem poder fazer grande coisa senão apelar ao desconhecido ou rezar, é uma dor que já nem se sente, porque a partir daqui o que vemos não tem sentido, são apenas imagens que não desejamos reais.

Os responsáveis de Israel, Hezbollah, os americanos, os russos, os isto, os aquilo, 'puta que os pariu a todos', porque não estão cá a fazer nada, diz cá o pássaro. De outro modo mostrariam utilidade!

Lixem-se! Muito, se puderem.

segunda-feira, julho 17, 2006

COMEÇOU!



Começou hoje a quinzena da Argentina no Distância Focal. Até dia 31 deste mês serão postados os videos mais aguardados deste Verão na blogoesfera. É uma vaga de calor que vem da Argentina!

quinta-feira, julho 13, 2006

A Não Perder!



Brevemente no Distância Focal vai ter lugar a Quinzena da Argentina*, ao longo da qual será exibida uma compilação de videos das maiores "bombas" argentinas do momento.
*Vivamente aconselhado para quem gosta de mulheres!

Outra vez, Zidane!

Trágica esta forma de ver o futebol! Um jogo imperfeito mas que, todavia, tem regras, imperfeitas também elas mas regras!

Uma agressão é uma agressão! Uma brutal agressão é uma brutal agressão.
Zidane mostrou-se cobarde.
Quando se agride um adversário com a má fé com que ele o fez, o perdão morre solteiro. E não se perdoa porquanto se sabe que só os tribunais desportivos podem intervir 'na jogada'. Como ele também sabe!

Foi insultado? E depois? Em todos os jogos a sério onde ele tem jogado os insultos são uma parte integrante. Em alta competição os insultos fazem parte do jogo 'industrial'. A capacidade mental dos jogadores fazem parte do jogo 'industrial'. Sempre que se dá uma agressão por parte de um jogador isso é apenas o sinal da sua maior fraqueza mental. E normalmente perde. O facto de uma personagem devedora à boa educação insultar a minha mãe não quer dizer que ela se transforme na forma revelada no insulto, e muito menos se for num jodo de futebol 'industrial'! O artista Zidane foi preparado para isto como trabalhador de um espectáculo de massas. Desporto é outra coisa, é coisa de ideais, e continua a existir, mas não num Mundial da FIFA! Não sejamos 'tolos'.

O 'senhor avesso', Filipe Moura de seu nome, muito incomodado com a simpatia portuguesa e o tom afável utilizado na sua conduta 'já longa' (pertence ao carácter genético e tem pouco a ver com a ditadura - da qual ele só deve saber o que leu nos livros do professor Rosas, o que se torna pouco, então), deve ser defensor daquele ditado muito português, revestido de atavismo, e que diz assim: "quem não sente não é filho de boa gente"!
Ora aqui está um exemplo da confusão que vai na mente dos novos talentos do jornalismo em Portugal. Com tanto disparate nas escolhas eleitorais (também não havia muito mais para escolher...) o resultado só poderia dar nisto! Vivam as beiças machistas portuguesas tão bem defendidas por tão nobre gente!

Zidane perdeu, porque foi mais fraco, mentalmente.
Depois do desastre, ser defendido por altos responsáveis políticos e por 'jornalistas' é, embora aparente ser democrático, gravíssimo; é o branquear de uma acção que correu mundo através da TV e que vai fazer qualquer miúdo acreditar que pode agredir e ser premiado.

Essa questão do assumir, em determinados contextos, é trágica. Assumir é de responsável, pedir desculpa é de gente grande, coisa que o tal Zidane - não é! Sai a Chirac, um pobre, perdido numa Europa à procura de 'gente'!

Ainda no dia de ontem um puto mal formado e de cuja acção irresponsável resultou a morte de 6 pessoas, assumiu e disse-se arrependido! Nem as desculpas o salvam (coisa que já aconteceria com Zidane). E depois? Morreram 6 pessoas. Trágico, porque não há mais para dizer!
A maior parte dos frios assassinos assinalados na história das gentes ocidentais assumiram todos o que fizeram. E depois? Não passaram a emdalhados por isso, pelo contrário.

Zidane comprometeu um título e uma equipa que trabalhou para ele, e que fez? Assumiu (e era preciso? podia ter dito que as câmaras se enganaram?), e qual besta quadrada, destilando a vaidade inerente aos fracos, não pediu desculpa! Parece que até vai ser premiado, em mais que um palco.

O 'senhor avesso', Filipe Moura, defende que se deve defender os agressores que pratiquem as suas agressões à vista de toda a gente! Será preciso dizer mais?

O que é fantástico é que este senhor encontra-se (diz ele) a estagiar num jornal. Será este o preço da democracia? Temos então que clamar pelo aparecimento de 'agressores traiçoeiros', rápido e em força, de maneira a serem louvados no blogue do 'senhor avesso', Filipe Moura?

Maravilhoso 'mundo novo'! Ao fim de 30 anos, a ética, qualidade que sempre acompanhou os bons jornalistas... foi-se! Onde se formam estes novos estagiários? Escola privada? Pública? Não interessa, em Portugal, claro!

Ah!, o italiano que o provocou? Apenas um jogador profissional, que utiliza uma arma vil 'o insulto' como instrumento do próprio jogo (decerto que no final do jogo o iríamos ver abraçado a Zidane e a pedir-lhe a camisola, pedindo-lhe também desculpas pelo seu jogo feio, mas que compreendesse que a asunto não tinha a mínima motivação pessoal, blá, blá...) , no fundo, um trabalhador de uma indústria que vende vitórias ' a granel', o Futebol, cuja organização está nas mãos de... como direi, talvez de gente de 'convicções duvidosas', porque de outra forma mudavam as regras do jogo e aí, com um bom sistema de captação individual, o público ficaria a saber todas as palavras ditas pelos intervenientes! E depois, o que se faria com a falta de escoamento dos maus fígados... populares?

segunda-feira, julho 10, 2006

Portugal a arder... outra vez!

Pensei não voltar a tocar no assunto. Tenho a convicção que me torno um 'chato'. Lá vem o tipo de novo com a conversa dos incêndios, dirão!
Mas já morreram uns quantos seres humanos. Pessoas que tinham sentir, família, projectos e sei lá que mais. Como nós! Como todos os que vão assistindo montados numa mula chamada 'pachorra' ao fenómeno da moda, os incêndios sazonais em Portugal. Um triste cartaz turístico, mas pelos vistos para continuar (olha a prevenção!).

Por sorte, não fomos campeões do Mundo em futebol. Seria, de certo modo, incompreensível, como é que num país exportador de jogadores de futebol de altíssima craveira o fogo fosse um óbice para os treinos dos referidos artistas(?) em altura de veraneio.

Mas somos assim. Vamos assistindo à estupidez de um povo mal educado (e quando se diz mal educado estaremos sempre a referir a qualidade das elites que não têm capacidade para o educar e que de elites apenas detêm a fama), e à complacência de governantes que vão estimulando o negócio aéreo de pretenso apagamento de fogos, distribuindo chorudas remessas de dinheiro aos inteligentes empresários que lucram com as faúlhas em estado puro e selvagem.

Sempre a evoluir em direcção ao abismo. Só precisamos de saber a quem se devem dirigir os agradecimentos!

sexta-feira, julho 07, 2006

E Viva a Argentina!!!



Agora que "já fomos" no mundial, é tempo de pensar em coisas boas, no sol, na praia, nas piscinas, nas argentinas...