segunda-feira, abril 09, 2007

O preço de um sistema que é um fracasso

Mais um assalto a um posto gasolineiro, mais uma morte perfeitamente estúpida e inglória.
Este é apenas mais um caso que vai aparecer nas páginas dos jornais lusos. Assim se alimentam de ordenados uma série de profissionais 'de qualquer notícia', que é para isso que eles existem.
Este país 'sem plano' vai-se - dizem os arautos da governação - banalizando numa espiral de pretenso desenvolvimento. E a noção de desenvolvimento é apenas tornarmo-nos compatíveis com o crime e a banalização da morte.
É o exemplo de Estado - pago pelos contribuintes - que se está nas tintas para o seu inevitável dever de controlar e exercer a violência em nome de quem paga.
Claro que esta violência legitimada não seria de todo necessária se à frente dos destinos desta nação à beira mar plantada não tivessem estado ao longo dos anos demagogos e artífices de negócios em nome de quem raramente dá a cara.
Num país em que os arguidos desfazem na Justiça em espaço nobre da televisão pública sob a complacência de todo um povo - calado e submisso, como foi sempre seu apanágio -, num país em que a Lei do Oeste, importada das pradarias do Novo Continente, está no auge, é de esperar o pior para os próximos tempos.
O país dos partidos em nome 'do desconhecido' está possivelmente a agonizar.
Como dizia uma pessoa conhecida, 'o país está perigoso', e para quem não reconhece as lições da história, preparemo-nos para qualquer coisa mesmo... má!