quinta-feira, março 06, 2014

O fraco papel da Informação na manifestação

O papel é informar.

Mas o que se viu e ouviu foram repórteres 'histéricos' à espera de problemas de modo a que a sua carreira saia, quiçá, valorizada. A forma de descrever os factos, aos 'gritos', rematando frases que incluiam 'barril de pólvora', pedidos de declarações dizendo que 'não filmavam as caras', desde as mantas para incêndios até à expectativa 'babosa' de que os confrontos sejam facto, deixa o espectador de cabelos em pé, porque as imagens, por muito expectativa que levantem, diziam o contrário.

EXcelente actuação das Forças de Intervenção. Afinal: são todos parte do mesmo sector: forças de segurança pública e paga pelos portugueses.

Dizia uma repórter, ' o ambiente está inflamado, ao centro da escadaria'.  5 segundos depois, 'Nesta altura, o ambiente acalmou.' Uma voz, supostamente de um polícia diz agora, 'somos todos polícias, está tudo controlado', repete com voz definitivamente calma.

Histerismo numa reportagem destas é o pior serviço que se pode dar aos espectadores. Nem se viu ou ouviu nada disto nos acotecimentos que se mantêm na Ucrânia e que deixam a Europa e o mundo em suspenso. Tínhamos que ser  nós, em Portugal, a fazer da manifestação da polícia um incrível acontecimento mundial!

Uma pérola de reportagem: '(...) acabou de terminar a reunião com Conceição Esteves (...)'. Diz tudo!

terça-feira, março 04, 2014

Estes políticos do século XXI estão loucos?

Ao ler o artigo no NYT é perceptível a ingenuidade que por aí pulula.

Os dados da CIA são apenas dados da CIA e são escritos, pelo tom, como se de uma notícia corrente se tratasse. Estes iluminados ainda não perceberam que Putin tem tudo na mão. As análises que se vão lendo por aí mostram-se completamente académicas e tratam o assunto Ucrânia como se estivéssemos no século XX, no início - e Putin actua precisamente dessa maneira, mas como bom xadrezista sabe que o ocidente encontra-se sem saber o que fazer. Medidas de carácter económico é oferecer a Ucrânia de bandeja.

A boa notícia é: hoje não pode haver 'guerra' clássica. Mas podem existir loucos e em cargos de enorme responsabilidade para o mundo onde vivemos.
E nenhuma das potências clássicas e poderosas pode ou deve pegar em armas. Putin pode ser: louco. Mas sabe que está a entalar a Europa e os EUA. O Irão  está de 'olho' no assunto e a Síria de cadeirinha enquanto vai liquidando o que estiver ao seu alcance, internamente.

Israel ainda não disse nada. Curioso. O que se está a passar?
E os americanos pensavam que isto não era possível: enganaram-se. Estes tipos são um problema enorme. Sochi foi o sinal para o arranque. Os europeus. mais uma vez, mostram-se ingénuos e gordos.
Vamos ver o que dá a vaidosa habilidade da alemã e os toques afectados da clientela ocidental.

domingo, março 02, 2014

O ocidente, a Europa e os EUA foram muito longe

Hoje pode presumir-se que as expectativas que foram dadas ao povo ucraniano pelos vários responsáveis europeus e americanos nos últimos anos, sabendo que pressionavam Putin e nada mais, são esperanças vãs.
Quem se juntou de forma honesta aos movimentos políticos internos, na Maidan, à espera de uma intervenção militar do ocidente no caso de uma invasão russa encontra-se hoje desiludido. A Europa e os EUA vão castigar a Rússia através daquela coisa invisível chamada economia. Nada mais!
Fracasso!